sexta-feira, 9 de outubro de 2009

O DEUS QUE ME AMA



Pudesse eu te abraçar, ó meu Jesus, pudesse
As lágrimas tornar em pérolas imensas,
Não pagaria com nada as belas sentenças
Que confortaram minha alma na hora da prece.

Se entre os caninos do pecado a fé decresce,
Basta solicitar para que a fera venças,
Dilatando-lhe a boca enquanto fujo à expensas
De Tua diligência, alheio a todo estresse;

E do pântano ao lar, um salto pela graça!
Povoa o tilintar das taças o caminho,
Junto às flautas da orquestra e à seda que se esvoaça.

Fizeste a festa em minha homenagem! Tu, que és
O mais digno, o mais puro e santo, alças o vinho,
Saldando a quem regressa com lama nos pés.

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