segunda-feira, 3 de agosto de 2009

O PEQUENO INFERNO


Ante o moído olhar do Unigênito Eterno,
Avizinha-se o roteiro de lamentos;
O que de início era um ósculo fraterno,
Sinaliza à guarda, e se ouvem passos lentos.

Antes mesmo da abordagem de prisão,
A agonia tinha-Lhe os passos seguros:
Deus exigia uma norma – retidão,
E estando aquém dela, homens eram impuros;

Como o preço pelo pecado era a morte,
Morte eterna que separa do Criador
A criatura, ao orar para se manter forte,
Jesus assumia toda a pena e dor

– A segunda morte provava por nós
Distanciado (em meio ao sofrimento) do Pai,
A fim de que aquele que Lhe ouvir a voz
Não siga o caminho que à consciência trai.

O homem não precisa de viver o estado
Em que, de obstinado em sua rebeldia,
Desperdice o dom do Homem Crucificado
E ande sem Deus em perempta a agonia.

Um comentário:

Pedro Henrique Nass disse...

Eu achei o texto muito legal e profundo.A parte que eu mais gostei foi a que dizia assim:

Como o preço pelo pecado era a morte,morte eterna que separa do Criador a criatura, ao orar para se manter forte,Jesus assumia toda a pena e dor

Pedro henrique Nass 7ºano A