Em se tratando de luto, as famílias costumam ir a extremos, ou comedimento beirando à impassibilidade, ou comoção à la mexicana. Ou se compram coroas de flores deslumbrantes ou a homenagem se dá através de crisântemos pálidos. A morte, quer dizer, a vida tem destes contrastes que nos fazem pensar na diversidade das reações humanas.
Mas nem mesmo o conhecimento disto preparará o leitor para a notícia a seguir: o portal UOL informou que canal A&E pretende transformar o funeral do cantor Michae Jackson em um Reality Show (!). De fato, é mais provável que Michael morto apresente um raciocínio menos lento do que Ozzy Osbourne, cuja família também participou de um (medonho) reality show.
Infelizmente, o reality show se tornou uma fórmula que invadiu os programas de TV - e as inserções deste tipo de proposta em programas tradicionais como o Fantástico revelam que não há limites para desgastar algo que já nasceu absurdo.
Leia também: Michael Jackson: fim de um mito pós-moderno
Nenhum comentário:
Postar um comentário