Antes de mais nada, quero explicar o significado da expressão do título: cresci ouvindo meus pais falarem deste tal de "ó do borogodó". Confesso que até hoje desconhece o sentido de "borogodó", mas isto não me impede de entender o sentido geral da frase, semelhante ao de outras expressões bem populares e conhecidas: "é o fim da feira", "é o fim da picada", "é o cúmulo".
Agora, porque Zedequias é o "ó do Borogodó?".
Zedequias reinou onze anos em Judá (597 -586 a.C). Sua ascensão se deve a Nabucodonosor, rei da Babilônia, que o estabeleceu como rei vassalo, depois que deu um aviso-prévio ao reino capenga de Judá. Bastaria a Zedequias submeter-se ao invasor e tudo ocorreria bem.
Ocorreria.
Zedequias desperdiçou a oportunidade para salvar seu povo. Contrário às instruções do profeta Jeremias, que o advertiu em nome do Senhor, o último rei de Judá revoltou-se contra o jugo estrangeiro no 9º ano de seu reinado. Não era apenas uma decisão política. Zedequias estava indo contra ordens diretas do próprio Deus.
O que levou o monarca israelita a agir contra as instruções divinas? Sugiro ao menos 4 razões, do ponto de vista espiritual, que explicam a derrocada de Zedequias. Os 4 princípios são descritos abaixo, em forma de lembrete, para não cometermos os mesmos erros que Zedequais.
I - Não deixe de ouvir a Deus por conveniência (Jr. 38:4 e 5): Apesar de reconhecer em Jeremias um profeta verdadeiro, Zedequias cedia a constantes pressões de seus acessores do governo para maltratar, perseguir ou rechaçar Jeremias. Tamanha fraqueza moral só pode ser equirada a de Pilatos, que deixou de libertar Jesus por mera politicagem. Quando Jeremias minguava em um poço elameado, um estrangeiro que, aparentemente, servia no palácio, foi o único a manifestar simpatia e coragem suficiente para salvar o profeta (Jr. 38:7-13).
Agora, porque Zedequias é o "ó do Borogodó?".
Zedequias reinou onze anos em Judá (597 -586 a.C). Sua ascensão se deve a Nabucodonosor, rei da Babilônia, que o estabeleceu como rei vassalo, depois que deu um aviso-prévio ao reino capenga de Judá. Bastaria a Zedequias submeter-se ao invasor e tudo ocorreria bem.
Ocorreria.
Zedequias desperdiçou a oportunidade para salvar seu povo. Contrário às instruções do profeta Jeremias, que o advertiu em nome do Senhor, o último rei de Judá revoltou-se contra o jugo estrangeiro no 9º ano de seu reinado. Não era apenas uma decisão política. Zedequias estava indo contra ordens diretas do próprio Deus.
O que levou o monarca israelita a agir contra as instruções divinas? Sugiro ao menos 4 razões, do ponto de vista espiritual, que explicam a derrocada de Zedequias. Os 4 princípios são descritos abaixo, em forma de lembrete, para não cometermos os mesmos erros que Zedequais.
I - Não deixe de ouvir a Deus por conveniência (Jr. 38:4 e 5): Apesar de reconhecer em Jeremias um profeta verdadeiro, Zedequias cedia a constantes pressões de seus acessores do governo para maltratar, perseguir ou rechaçar Jeremias. Tamanha fraqueza moral só pode ser equirada a de Pilatos, que deixou de libertar Jesus por mera politicagem. Quando Jeremias minguava em um poço elameado, um estrangeiro que, aparentemente, servia no palácio, foi o único a manifestar simpatia e coragem suficiente para salvar o profeta (Jr. 38:7-13).
II - Não deixe de ouvir a Deus por medo (Jr. 38:19): Em um furtivo encontro com o profeta resgatado do "fundo do poço" (literalmente), o rei de Judá ouviu o inflamado apelo de um profeta que zelava por sua vida. No entanto, Zedequias confessou seu medo de voltar atrás e continuar submisso a Nabucodonosor. Mesmo recebendo as garantias da parte de Senhor, o rei não ouviu o profeta Jeremias.
III - Não deixe de ouvir a Deus por não querer humilhar-se (II Cr. 36:12): O cronista bíblico destaca que uma das razões da queda do rei Zedequias (e, conseqüentemente, de seu reino) foi sua disposição arrogante diante do mensageiro enviado por Jeová. Um dos mais idólatras e perversos reis que a nação tivera, Manassés, humilhou-se diante de Deus em seu cativeiro e teve sua oração atendida (II Cr. 33:12 e 13). Ao contrário do ex-governante, Zedequias preferia "não dar o braço a torcer".
IV - Não deixe de ouvir a Deus por colocar sua vontade acima da vontade do Senhor (II Cr. 36:13): Finalmente, Zedequias não ouviu a Deus por não querer! Sua obstinação (v.13) está relacionada ao clima de rebelião que o povo em geral experimentava, enquanto assimilavam os costumes das nações pagãs ao seu redor (v. 14).
Zedequias foi capturado por Nabucodonosor enquanto tentava fugir da cidade sitiada pelos babilônicos. Duas terríveis profecias se cumpriram em sua vida: Ele viu Nabucodonosor face a face, e, a seguir, seus filhos foram mortos em sua frente (Jr. 33:4). Tendo os olhos vazados, Zedequias chegou à Babilônia como exilado, sem poder ver a terra (Ez. 12:13). A verdade é que a desobediência de Zedequias, o último rei de Judá, já o havia cegado muito antes.
Um comentário:
Olá, Pastor!
Concordo com suas palavras e penso que deixamos de ouvir a Deus quando não demos a Ele o Seu lugar. Se não tivermos feito dEle o Senhor da nossa vida, iremos fatalmente nos submeter aos nossos desejos que poderão nos levar a ruína, além de levar aqueles que estão ao nosso redor.
Um sábado espetacular para você!
Miriam Passos
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