Em meio ao fogo cruzado dos casos de pedofilia, o papa Bento XVI ponderou sobre seu papel na igreja e no mundo. O pontífice enxerga seu magistério como centralizado na missão de tornar Deus presente no mundo, abrindo-se ao mistério da cruz de Cristo. As intenções ecumênicas também ficaram evidentes: “Como veem, o Papa precisa se abrir cada vez mais ao mistério da Cruz, abraçando-a como única esperança e última via para ganhar e reunir em Cristo todos os seus irmãos e irmãs em humanidade", declarou Bento XVI.
Ainda de acordo com o líder católico, o papa encarna a igreja; assim, o 3o segredo de Fátima não se referia exclusivamente ao atentado sofrido por João Paulo II, mas abrange o sofrimento da igreja de Deus, uma vez que há “a necessidade de uma paixão da Igreja, que naturalmente é refletida na pessoa do Papa, mas o Papa está pela Igreja e, portanto, são sofrimentos da Igreja esses que são anunciados. O Senhor nos falou que a Igreja teria de sofrer sempre, de diversos modos, até o fim do mundo”. Os ataques que culminam com o sofrimento (paixão) da igreja são internos, além de externos; a igreja sofre com o pecado na sua comunhão – uma referência explícita à crise motivada pelos casos de pedofilia [1].
Ao dizer que sua missão consiste em trazer a presença divina ao mundo, e ao afirmar simultaneamente a identidade entre pontífice e igreja, o papa assume prerrogativas do próprio Senhor Jesus – Aquele que é Emanuel (Deus Conosco, cf.: Mt 1:23) e a Cabeça, cujo corpo é a igreja (1 Co 12:27; Ef. 5:23). Parece-nos, portanto, que o retrato que Bento XVI faz de si mesmo (e dos chamados “sucessores de Pedro”) indica o seu lugar na profecia de Paulo (2 Tm. 2:3,4).
[1] Missão do Papa, segundo o Papa: Confidências aos bispos de Portugal, disponível em http://zenit.org/article-24889?l=portuguese .
Ainda de acordo com o líder católico, o papa encarna a igreja; assim, o 3o segredo de Fátima não se referia exclusivamente ao atentado sofrido por João Paulo II, mas abrange o sofrimento da igreja de Deus, uma vez que há “a necessidade de uma paixão da Igreja, que naturalmente é refletida na pessoa do Papa, mas o Papa está pela Igreja e, portanto, são sofrimentos da Igreja esses que são anunciados. O Senhor nos falou que a Igreja teria de sofrer sempre, de diversos modos, até o fim do mundo”. Os ataques que culminam com o sofrimento (paixão) da igreja são internos, além de externos; a igreja sofre com o pecado na sua comunhão – uma referência explícita à crise motivada pelos casos de pedofilia [1].
Ao dizer que sua missão consiste em trazer a presença divina ao mundo, e ao afirmar simultaneamente a identidade entre pontífice e igreja, o papa assume prerrogativas do próprio Senhor Jesus – Aquele que é Emanuel (Deus Conosco, cf.: Mt 1:23) e a Cabeça, cujo corpo é a igreja (1 Co 12:27; Ef. 5:23). Parece-nos, portanto, que o retrato que Bento XVI faz de si mesmo (e dos chamados “sucessores de Pedro”) indica o seu lugar na profecia de Paulo (2 Tm. 2:3,4).
[1] Missão do Papa, segundo o Papa: Confidências aos bispos de Portugal, disponível em http://zenit.org/article-24889?l=portuguese .
3 comentários:
Adoro pessoas que falam de si mesmas na terceira pessoa do singular...
Porque tanta implicancia com o Papa? Leia seus livros, homilias, os Papas sempre existiram e pelo jeito sempre vão existir, vou te falar a verdade, esse homem é um dos homens mais perseguidos que já conheci, chamam de A Besta, o profeta da Grande prostituta, o Usurpador, o inquisidor, aquele que qeur tomar o lugar de Cristo isso só pra dizer o básico, fora que se pudessem matavam, bom, talves um "pastor" engravatado dançando o retete com o sapatinho de fogo lá no Vaticano fariam vocês protestantes mais felizes... Ele é e sempre será: O Vigário de Cristo na terra, irmãzinho estude a teolgia de bento XVI e depois seja justo poste algo de bom que ele faz, estará assim sendo justo, como o Pai do céu o é.
Não costumo aceitar comentários de anônimos (gosto de saber a quem me dirijo e acho falta de personalidade se esconder); entretanto, vamos às observações:
1)Não se trata de implicância, mas de correspondência à profecia - em cada detalhe, o papa se aproxima do quadro profético de apolipse 13 (e a maioria das matérias veicula suas atuações a essa profecia);
2)Estudar o que ele escreve? É o que tenho feito. Certamente, você não leu minhas reações às duas últimas encíclicas papais (documentos com mais de 70 páginas, os quais li ponto por ponto para poder discuti-los em detalhes);
3)Ver um pastor dançando no Vaticano ou na lua não faria nenhuma diferença para mim, porque não pentecostal, sou protestante ( e há uma diferença imensa entre uma coisa e outra; mas não espero que alguém que escreve talvez com "s" entenda isso tão facilmente!...);
4)Apenas porque o papa afirma ser o vigário de Deus na Terra não quer dizer que seja - vigário quer dizer "substituto" (vem do Latim, língua da qual se derivou o Português e esse remendo de língua com o qual você escreve). Seria o papa um substituto para Jesus (At 4:12)? É mais fácil Neymar ser substituto de Pelé (olhe o abismo entre os dois!) do que o papa substituir o imaculado Senhor Jesus;
5)Sinceramente, não me importo que você defenda (ou tente defender) o papa; apenas use argumentação consistente, bíblica e terá minha atenção. Do contrário, só posso lamentar por você;
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