As cores se multiplicam pelas arquibancadas, na mesma intensa proporção dos assovios e cantorias. No gramado, metros abaixo, atletas atentos se enfileiram, entoando desencontradamente as estrofes de seus hinos pátrios. Ali não resta lugar aos bons jogadores. O lugar dos bons é sobre o sofá de sua casa, no qual podem assistir aos jogos em seu home theater. Todos querem ver o espetáculo proporcionado por aqueles que são simplesmente os melhores.
Ele poderia estar ali, com seus lances assombrosos. Ele, que dançava por entre os marcadores, com tanta leveza que deixaria Garincha boquiaberto. Ele, que fitava o infinito, e fintava, lançando a bola na direção oposta. Por duas vezes consagrado o melhor jogador do planeta, Ronaldinho Gaúcho poderia por suas chuteiras mágicas sobre na África do Sul. Poderia. Mas no grupo de 23 jogadores convocados pelo técnico Dunga, não sobrou espaço para o craque do Milan. Ele terá de ver a copa de seu home theater.
Por que não levar Ronaldinho? Desde 2006, sua dança se calou. Na Alemanha, ninguém gritou olé. No Barcelona, de um deus, Ronaldinho desceu do panteão para o banco de reservas. O que houve com o futebol autenticamente tupiniquim do Gaúcho?
O jornal espanhol “Marca” afirmou que o Barcelona estaria farto das noitadas do jogador, cujos pés malabares se viam nas boates da cidade balneária de Sitges. Mesmo com transferido para o time italiano Milan, a atração pela noite enfeitiçava o brasileiro, que tinha a companhia de Adriano. (Na época, Adriano jogava pelo Internazionale Milano; hoje no Flamengo, também está fora da lista de convocados por Dunga.) Até recentemente, o Milan estudava multar o Gaúcho, uma vez que o jogador mantinha a frequência na noite milanesa.
Justificando sua lista de jogadores para a copa, nota-se que o técnico Dunga alude a não convocação de Ronaldinho: “– Demos inúmeras chances para reverter uma certa situação. Mas vem a frase da coerência, convicção, comprometimento...”. Tudo nos faz concluir quem é o maior responsável pela ausência de Ronaldinho Gaúcho na copa: o próprio. Faltou disposição de manter um futebol autenticamente brasileiro, vencedor, alegre, contagiante. Os prazeres falaram mais alto do que os prazos da concentração. A decadência, da qual Ronaldinho não soube polpar sua carreira, tirou-o do maior evento esportivo para um jogador.
Você consegue ouvir a convocação sendo feita? Não pelo treinador de uma seleção, mas pelo Mestre de nossa vida. Jesus quer que trabalhemos em Seu nome. Assim, como os atletas, seremos premiados por seguir as regras da modalidade – a vida espiritual (2 Tm. 2:5). Se correspondermos a cada convocação, participaremos daquilo que se acha supremamente acima de qualquer copa do mundo: entraremos na alegria do Senhor (Mt. 25:21, 23), e serviremos eternamente a Deus e ao Cordeiro (Ap. 22:3).
“Portanto, também nós, uma vez que estamos rodeados por tão grande nuvem de testemunhas [os fiéis, mencionados no capítulo 11], livremos-nos de tudo o que nos atrapalha e do pecado que nos envolve, e corramos com perseverança a carreira que nos é proposta […]” (Hb 12:1, NVI). Se queremos o Céu, temos de corresponder ao chamado de Jesus, buscando ser semelhantes a Ele em pureza de caráter (1 Jo 3:3). A esperança da vida eterna, da ressurreição e transformação do que é “corruptível” e “mortal”, baseada na “vitória por meio de nosso Senhor Jesus Cristo”, resulta em uma consequência: “Portanto, meus amados irmãos, mantenham-se firmes, e que nada os abale. Sejam sempre dedicados no Senhor, pois vocês sabem que, no Senhor, o trabalho de vocês não será inútil.” (1 Co. 15:51-54, 57-58).
O Senhor sonha em lhe dar o Céu. Os anjos agem em prol disso. A igreja granjeia nossa atenção para o mundo vindouro. O que nos falta? Com todas essas oportunidades, caso um dia não estejamos no Céu, é porque rejeitamos a Graça salvadora durante o viver diário. Caso a vida eterna comece e seu nome não esteja na lista da convocação final, haverá um responsável maior por isso: você mesmo!
Ele poderia estar ali, com seus lances assombrosos. Ele, que dançava por entre os marcadores, com tanta leveza que deixaria Garincha boquiaberto. Ele, que fitava o infinito, e fintava, lançando a bola na direção oposta. Por duas vezes consagrado o melhor jogador do planeta, Ronaldinho Gaúcho poderia por suas chuteiras mágicas sobre na África do Sul. Poderia. Mas no grupo de 23 jogadores convocados pelo técnico Dunga, não sobrou espaço para o craque do Milan. Ele terá de ver a copa de seu home theater.
Por que não levar Ronaldinho? Desde 2006, sua dança se calou. Na Alemanha, ninguém gritou olé. No Barcelona, de um deus, Ronaldinho desceu do panteão para o banco de reservas. O que houve com o futebol autenticamente tupiniquim do Gaúcho?
O jornal espanhol “Marca” afirmou que o Barcelona estaria farto das noitadas do jogador, cujos pés malabares se viam nas boates da cidade balneária de Sitges. Mesmo com transferido para o time italiano Milan, a atração pela noite enfeitiçava o brasileiro, que tinha a companhia de Adriano. (Na época, Adriano jogava pelo Internazionale Milano; hoje no Flamengo, também está fora da lista de convocados por Dunga.) Até recentemente, o Milan estudava multar o Gaúcho, uma vez que o jogador mantinha a frequência na noite milanesa.
Justificando sua lista de jogadores para a copa, nota-se que o técnico Dunga alude a não convocação de Ronaldinho: “– Demos inúmeras chances para reverter uma certa situação. Mas vem a frase da coerência, convicção, comprometimento...”. Tudo nos faz concluir quem é o maior responsável pela ausência de Ronaldinho Gaúcho na copa: o próprio. Faltou disposição de manter um futebol autenticamente brasileiro, vencedor, alegre, contagiante. Os prazeres falaram mais alto do que os prazos da concentração. A decadência, da qual Ronaldinho não soube polpar sua carreira, tirou-o do maior evento esportivo para um jogador.
Você consegue ouvir a convocação sendo feita? Não pelo treinador de uma seleção, mas pelo Mestre de nossa vida. Jesus quer que trabalhemos em Seu nome. Assim, como os atletas, seremos premiados por seguir as regras da modalidade – a vida espiritual (2 Tm. 2:5). Se correspondermos a cada convocação, participaremos daquilo que se acha supremamente acima de qualquer copa do mundo: entraremos na alegria do Senhor (Mt. 25:21, 23), e serviremos eternamente a Deus e ao Cordeiro (Ap. 22:3).
“Portanto, também nós, uma vez que estamos rodeados por tão grande nuvem de testemunhas [os fiéis, mencionados no capítulo 11], livremos-nos de tudo o que nos atrapalha e do pecado que nos envolve, e corramos com perseverança a carreira que nos é proposta […]” (Hb 12:1, NVI). Se queremos o Céu, temos de corresponder ao chamado de Jesus, buscando ser semelhantes a Ele em pureza de caráter (1 Jo 3:3). A esperança da vida eterna, da ressurreição e transformação do que é “corruptível” e “mortal”, baseada na “vitória por meio de nosso Senhor Jesus Cristo”, resulta em uma consequência: “Portanto, meus amados irmãos, mantenham-se firmes, e que nada os abale. Sejam sempre dedicados no Senhor, pois vocês sabem que, no Senhor, o trabalho de vocês não será inútil.” (1 Co. 15:51-54, 57-58).
O Senhor sonha em lhe dar o Céu. Os anjos agem em prol disso. A igreja granjeia nossa atenção para o mundo vindouro. O que nos falta? Com todas essas oportunidades, caso um dia não estejamos no Céu, é porque rejeitamos a Graça salvadora durante o viver diário. Caso a vida eterna comece e seu nome não esteja na lista da convocação final, haverá um responsável maior por isso: você mesmo!
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