UMA PRECE NAS TREVAS
(de G.K. Chesterton)
respeitosamente dedicado a Michelson Borges
Basta, ó Céu – gerar ou sonhar pudesse,
Sem me polpar; que o mundo se alimente,
Sim, se louco eu me mate realmente,
Vê que a erva sobre o meu sepulcro cresce.
Se rosno entre este sol e solo meus
Queixa e rogo, acenda e eu tenha na mão,
Ante sol, chuva e fruto da estação,
A mudez fúlgea do desdém de Deus.
Por Deus, astros me estão além da força;
Se me viesse a dor em noite de ira,
Nenhuma mariposa se ferira,
E o imprecar não faz com que a flor se torça.
Que se apagara o sol, cada um dizia:
Mas, no Calvário, a mente ainda fulgura:
Ele, penso em madeiro de tortura,
Ao ouvir grilos em canto, ali sorria.
(de G.K. Chesterton)
respeitosamente dedicado a Michelson Borges
Basta, ó Céu – gerar ou sonhar pudesse,
Sem me polpar; que o mundo se alimente,
Sim, se louco eu me mate realmente,
Vê que a erva sobre o meu sepulcro cresce.
Se rosno entre este sol e solo meus
Queixa e rogo, acenda e eu tenha na mão,
Ante sol, chuva e fruto da estação,
A mudez fúlgea do desdém de Deus.
Por Deus, astros me estão além da força;
Se me viesse a dor em noite de ira,
Nenhuma mariposa se ferira,
E o imprecar não faz com que a flor se torça.
Que se apagara o sol, cada um dizia:
Mas, no Calvário, a mente ainda fulgura:
Ele, penso em madeiro de tortura,
Ao ouvir grilos em canto, ali sorria.
Leia o original aqui
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