“É interessante que mesmo depois da assunção desse sujeito [fragmentado no século XX], depois de Freud, de Niezsche, de Marx, a ideia de deciframento das estruturas permanece. Essa noção da força estrutural da linguagem organizada, que substitui aquela palavra autoral, mantém a noção do sentido intrínseco, imanente. O texto detém sua verdade e a análise será o exercício de simulacro do texto. A reconstrução seguindo certas regras leva à noção de que o sentido é prisioneiro da forma e da estrutura.”
Eliane Yunes, Elementos para uma história da interpretação, em idem (org.), Pensar a leitura: complexidade (Rio de Janeiro, RJ; São Paulo, SP: Edições Loyola, 2002), p. 101
Eliane Yunes, Elementos para uma história da interpretação, em idem (org.), Pensar a leitura: complexidade (Rio de Janeiro, RJ; São Paulo, SP: Edições Loyola, 2002), p. 101
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