quarta-feira, 2 de abril de 2008

JOÃO PAULO II TERÁ CANONIZAÇÃO EM TEMPO RECORDE


VATICANO - Católicos de todo o mundo lembraram nesta quarta-feira, 2, o terceiro aniversário da morte do papa João Paulo II, e fontes do Vaticano dizem que há cada vez mais apelos de fiéis para que se acelere seu processo de canonização. O papa Bento XVI rezou uma missa solene alusiva à data para dezenas de milhares de pessoas na praça de São Pedro, no mesmo local onde o caixão de seu antecessor foi colocado em 2005.

O processo de beatificação já está quase concluído, e a Igreja diz já ter inclusive encontrado um milagre que pode ser atribuído ao falecido pontífice: a inexplicável cura da freira francesa Marie Simon-Pierre, de 47 anos, que rezou para que João Paulo II a livrasse do mal de Parkinson, mesma doença que o acometia.

"Durante muitos dias, a basílica do Vaticano e esta mesma praça foram realmente o coração do mundo", disse Bento XVI em seu sermão, enquanto fiéis erguiam bandeiras da Polônia, terra natal do falecido pontífice, e cartazes com a imagem dele. Bento XVI não usou a palavra "santo", mas disse que João Paulo II tinha "muitas qualidades humanas e sobrenaturais", e que era um místico dotado de sensibilidades espirituais excepcionais.

Em abril de 2005, durante o funeral de João Paulo II, fiéis gritavam pedidos para que ele virasse um "santo súbito". Em maio daquele ano, Bento XVI dispensou o antecessor do prazo de cinco anos entre a morte e o início do processo de beatificação, primeira etapa para a canonização.

Se o papa aprovar esse milagre, João Paulo II poderá ser beatificado. Seria preciso outro milagre para que se passasse à canonização. O cardeal Stanislaw Dziwisz, arcebispo de Cracóvia e secretário particular de João Paulo II por quase 40 anos, disse a jornalistas que seu gabinete recebe cartas diárias de pessoas descrevendo "graças" recebidas após rezar para o falecido papa.

"A maioria é de pessoas que foram curadas do câncer ou casais que eram considerados inférteis, mas tiveram filhos após rezar para João Paulo II", disse Dziwisz. "Recebemos tantas que já nem as passamos mais para Roma." Os processos de beatificação normalmente levam décadas ou até séculos, por isso, os três anos desde a morte de João Paulo II são um prazo excepcional.

As provas incluem depoimentos de centenas de pessoas e uma investigação sobre a vida, as declarações e os escritos de João Paulo II. O monsenhor Slawomir Oder, funcionário do Vaticano encarregado do processo de beatificação, disse a jornalistas que praticamente já concluiu um documento de cerca de 2 mil páginas resumindo as provas em prol da inclusão de João Paulo II na lista de santos da Igreja.


"É certo que há verdadeiros cristãos na comunhão católico-romana. Milhares na dita igreja estão servindo a Deus segundo a melhor luz que possuem. Não se lhes permite acesso à Sua Palavra, e, portanto, não distinguem a verdade. Nunca viram o contraste entre um verdadeiro culto prestado de coração e um conjunto de meras formas e cerimônias. Deus olha para essas almas com compadecida ternura, educadas como são em uma fé que é ilusória e não satisfaz. Fará com que raios de luz penetrem as densas trevas que as cercam. Revelar-lhes-á a verdade como é em Jesus, e muitos ainda se unirão ao Seu povo.
Mas o romanismo, como sistema não se acha hoje em harmonia com o evangelho de Cristo mais do que em qualquer época passada de sua história. As igrejas protestantes estão em grandes trevas, pois do contrário discerniriam os sinais dos tempos. São de grande alcance os planos e modos de operar da Igreja de Roma. Emprega todo expediente para estender a influência e aumentar o poderio, preparando-se para um conflito feroz e decidido a fim de readquirir o domínio do mundo, restabelecer a perseguição e desfazer tudo que o protestantismo fez. O catolicismo está a ganhar terreno de todos os lados. Vede o número crescente de suas igrejas e capelas nos países protestantes. Notai a popularidade de seus colégios e seminários na América do Norte, tão extensamente patrocinados pelos protestantes. Pensai no crescimento do ritualismo na Inglaterra, e nas freqüentes deserções para as fileiras dos católicos. Estas coisas deveriam despertar a ansiedade de todos os que prezam os puros princípios do evangelho." Ellen G. White, O Grande Conflito, pp. 565 e 566 (grifos supridos).

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Um comentário:

Anônimo disse...

professor eh o guilherme se quiser fontes eh soh entra nesse site ai: http://www.sofontes.com.br/

fui...