Caio Fábio já foi uma das mentes mais íntegras e lúcidas no meio
evangélico. Sua voz inteligente e sua produção como escritor tiveram um peso
positivo sobre a formação da psique de muitos cristãos brasileiros.
Desde seu polêmico envolvimento no caso conhecido como Dossiê Cayman,
sua vida virou do avesso: acusações de
calúnia, participação em esquema de corrupção e até um relacionamento extraconjugal!
Sem dúvida, o líder presbiteriano sofreu de tudo um pouco, mas parece ter
recuperado algum espaço na mídia religiosa, exercendo sua conhecida liderança e
influência.
Um programa
televisivo do líder religioso trouxe sua polêmica posição a respeito de sexo
extraconjugal. Respondendo a um rapaz que lhe perguntava se estava em pecado,
Caio Fabio disse que não poderia julgar o envolvimento do rapaz com uma moça, com
a qual se relacionava sexualmente, embora fossem apenas namorados. A declaração
contraria o claro “assim diz o Senhor” (Ex 22:16).
Além disso,
nãos e trata de julgamento: a verdade bíblica é propositiva, ou seja, ela
encerra princípios que podem ser aplicados e que devem influenciar toda a vida.
Ao fazer apologia à tolerância pós-moderna, Caio Fábio apenas consegue mostrar
um certo humanismo que o espírito dessa época acobertaria com simpatia. Acolhimento
faz parte, mas alienado de instrução bíblia serve apenas para acalentar o
pecador, fazendo com ele não veja necessidade de se arrepender, o que seria sua
única esperança.
Pois é, Caio
Fábio, quem o viu, quem o vê…
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