Da espuma
que paleja o céu, aberto
O riso rogal
de uma esfera à frente,
Cada vez
mais o branco fica ausente,
Pois se
abaixo o mar vai de luz coberto,
Mais luz se
tem do ecrã cerúleo perto,
E a mesma
luz, por todo ele corrente,
Matiza desde
o voo indiferente
Às nuvens –
cactos brancos no deserto,
De alvura
grés, estéril e sem graça;
Para o gás
fica claro de onde vem
A luz com
que se veste e se entretém;
Quando é
soprada, deslizando além,
Nenhuma
nuvem pose honrada faça,
Pois tem cor
só ao vir tal luz que a perpassa.
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