quarta-feira, 15 de outubro de 2008

ATÉ QUANDO AS BOLSAS CAIRÃO?


"Os temores de uma recessão global são justificados e têm sido precificados muito rapidamente. Os valores de mercado das empresas no setor de matérias-primas são apocalípticos" , desabafou Emmanuel Morano, diretor de administração de ativos na La Francaise des Placements. Não é para menos: o Estado de São Paulo informou que a queda da Bovespa fechou em queda record de 11,39%, enquanto Dow Jones (NY) caiu 7,87%, a maior queda em 21 anos!

No Brasil, diversos setores da economia já sentem os efeitos da alta do dólar. A indústria farmacêutica, que importa 83% dos insumos, se ressente da perda de estabilidade pela qual vinha atravessando e fica apreensiva, segundo se pode inferir das declarações de Carlos Alexandre Geyer, presidente da Alanac (Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais) em entrevista à Gazeta Mercantil.

Em vista disto, ainda hoje, a cúpula BRIC (da qual fazem parte países emergentes, como Brasil, Índia, África do Sul, etc.) reuniram-se para reinvindicar seu direito de participar das decisões para contornar a crise mundial. Os países que compõem a BRIC sentem-se injustiçados porque a crise, que entendem ser conseqüência da ganância das nações mais ricas, começa a afetar seus mercados financeiros. "Nossos países devem participar mais diretamente da coordenação internacional para confrontar a crise financeira", assim resumiu o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva o anseio do grupo em um só brado, como noticiou a Gazeta do Povo.

Aparentemente, o cenário mundial está indicando uma crise no setor financeiro sem precedentes, o que contribuiria para completar o cenário profético. Temos que ter paciência para acompanhar os acontecimentos. Acima de tudo, o mais importante é o nosso preparo pessoal diante de tantos sinais evidentes de que o retorno de Jesus está se aproximando.

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