Há algum tempo, noticiamos o desejo do papa Bento XVI de canonizar um de seus antecesores, o papa Pio XII, considerado omisso na luta contra o Holocausto. Pelo visto, o assunto continua rendendo pano para a manga. O Estadão noticiou que o pontífice está em processo de decisão quanto a ir ou não para Jerusalém, em virtude de uma frase colocada no Museu do Holocausto, desfavorável a Pio XII.
O presidente israelense Shimon Peres pediu a Bento XVI que não cancelasse a visita. A Santa Sé pressiona para que a frase contrária a Pio XII seja removida do museu, embora não se tenha uma posição oficial de quanto a não retirada da frase pese para a visita; para o jesuíta Peter Gumpel, defensor da canonização de Pio XII, "Bento XVI não pode ir a Israel, pois o mesmo seria um escândalo para os católicos", enquanto Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano, ponderou ser a frase "relevante", mas "determinante" para a questão.
Nas entrelinhas, o observador percebe como os governantes de nações não-cristãs tem em alta conta a pessoa do papa. Este prestígio só irá crescer até que o Vaticano tenha curado sua ferida de morte (Ap. 13:3).
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