No último dia 30, Antonio Ribeiro, em seu blog, publicou comentários sobre uma exposição do artista Francis Bacon realizada em Paris. Desde pequeno, a arte de Bacon me impressionava, principalmente por conta de uma série exibida pela TV Cultura, a respeito de grandes artistas do século XX. Apenas há poucos anos, descobri que o arista era homônimo de um filósofo inglês, com quem, inclusive, tinha certo grau de parentesco.
Um comentário:
Diante da época histórica em que Francis Bacon viveu e de sua história de vida, compreendo o motivo pela qual ele trabalhava a angústia e a morte. Sua vida foi marcada pelo nazismo na Alemanha, pelo homossexualismo, pela asma, e alcoolismo.
Nas entrevistas que concedeu a David Sylvester, ele determina ao artista a missão de “remeter o espectador à vida com mais violência, e diz que suas imagens são uma tentativa de fazer a coisa figurativa atingir o sistema nervoso de uma maneira mais violenta, mais penetrante.”
Assim, o que percebo é que a época histórica e sua vida pessoal se entrelaçam em suas pinturas.
Assim, ao ler sobre o que você escreveu sobre Francis Bacon, analiso a importância de conhecermos as pessoas pelas quais elegemos para admiramos e do perigo das influências que elas podem exercer sobre nós.
Feliz Sábado!
Miriam Passos
SYLVESTER, David. Entrevistas com Francis Banco, A brutalidade dos Fatos – Cosac e Naify Edições Ltda, 1995.
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