terça-feira, 7 de outubro de 2008

CALMA, AINDA VAI PIORAR


Um relatório divulgado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), intitulado Estabilidade Financeira Global, afirma que o sistema financeiro atravessa um período de turbulências sem precedentes.

A previsão é que os bancos em todo mundo continuem a registrar fortes perdas.

Para o diretor do FMI, Dominique Strauss-Kahn, não existe mais tempo para soluções a conta gotas. "Eu peço aos legisladores que tratem esta crise com medidas abrangentes que restaurem a confiança no setor financeiro” disse.

De acordo com Strauss-Kahn, os governos nacionais devem coordenar esses esforços de perto para trazer de volta a estabilidade do sistema financeiro mundial.


Aqui no Brasil, a Bovespa continua em queda (5,33%) e o dólar em alta (R$2,31). Ao que parece, como noticiou a Folha de S. Paulo, os investidores continuam com um "mau-humor incólume" aos pacotes, medidas e investimentos do tipo "tapa-buraco" feitos pelos governos mundiais, especialmente a americana.

A crise evidencia a situação deseperadora dos USA, uma nação favorecida pelos Céus, que teria tudo para ser a terra aonde "todas as pessoas" adorassem a Deus "segundo os ditames da consciência". Deus Mesmo "tencionava que suas [dos Estados Unidos] instituições civis, em suas dilatadas produções, representas sem a liberdade dos privilégios evangélicos." (Ellen White, Maranata!, p. 91).

Ao contrário da intenção divina, a crise revela uma nação tomada pela cobiça (Ellen White, idem), aonde seus concidadãos endividados percebem ter corrido em vão atrás do "American Dream". A falência das Instituições financeiras é também a falência de um padrão de consumismo exarcebado.

Neste momento de crise, oportunamente o papa Bento XVI apresenta uma mensagem frente à crise atual, destacando a Palavra de Deus como "verdadeira realidade". Não à toa, o texto escrito por Ellen White há mais de um século diz que a "mundanidade e a cobiça, que é idolatria, prevalecerão mediante a operação do arqui-enganador, até ser invalidada a lei de Deus em todos os seus aspectos."

Logo, o fragilizado gigante americano, em meio à "corrupção política" que "está destruindo o amor à justiça e a consideração para com a verdade", aceitará o apoio de Roma, e será formada a aliança que angarie "o favor do público", cedendo ao "pedido popular de uma lei que imponha a observância do domingo." (Ellen G. White, Eventos Finais, p. 113). A silhueta dos eventos já se insinua em um horizonte não tão distante...

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